A geração de empregos em Cuiabá e Várzea Grande, no mês passado, teve resultados opostos. Na capital, foram 266 trabalhadores demitidos a mais (7,8 mil foram dispensados e 7,6 mil contratados) enquanto que na cidade industrial foram 379 empregos gerados a mais (2,2 mil contratações para 1,8 mil demissões), segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Na capital, comércio e setor de serviço industrial de utilidade pública foram os setores que terminaram com desempenhos positivos, somando saldos de 259 e 13 trabalhadores admitidos a mais, respectivamente. Por outro lado, a construção civil foi a atividade que mais contribuiu para o resultado negativo no município, com 357 trabalhadores desligados de suas funções. Nesta relação, aparecem ainda prestação de serviços (-132); agropecuária (-27); indústria de transformação (-17) e extrativismo mineral (-4).
Já em Várzea Grande, a indústria de transformação foi a atividade que mais gerou empregos, fechando com saldo de 167 profissionais a mais. Em seguida aparece o comércio, com 141. Terminaram com saldo positivo, também, prestação de serviços (+ 69), extrativismo mineral (+ 6) e construção civil (+3). A agropecuária foi a que mais dispensou funcionários, terminando com 7 profissionais desligados a mais.
No ano, Cuiabá gerou 7,2 mil empregos (87 mil admitidos e 79,8 mil demitidos) e, Várzea Grande, 3,1 mil atividades a mais (23,3 mil contratações e 20,2 mil demissões).
Conforme Só Notícias informou, em Sorriso, foram 159 trabalhadores a mais, em Sinop, 150 e, em Alta Floresta, 39. No Estado, foram 481 empregados a mais (33.147 admitidos e 32.666 demitidos) em outubro. No Brasil, foram 2,2 milhões de postos de trabalho criados.