A comercialização de combustível em Mato Grosso aumentou 7,9% no primeiro semestre de 2010 com relação aos primeiros 6 meses de 2009. As vendas saltaram de 239,96 milhões de litros para 253,48 milhões de litros de um ano para outro. O óleo diesel mantém a liderança entre os mais vendidos, mas foi a gasolina a que teve o maior crescimento no semestre, apesar de ter a menor participação nas vendas, que é de 12,4% sobre o total. O álcool é responsável por 13,4% dos abastecimentos e o óleo diesel lidera com 65,9% do total consumido no Estado. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Quanto ao mês de junho, a venda de todos os combustíveis superou o mesmo mês do ano passado em 8%, com uma superação de aproximadamente 7 milhões de litros, atingindo os 167,130 milhões de litros. Com relação ao quinto mês de 2010, o consumo foi 7,2% superior aos 149,41 milhões de litros comercializados em maio. O álcool registrou um aumento de 7,5% em junho comparando com igual mês do ano passado. A gasolina foi o combustível que mais cresceu. Em junho, o consumo foi 11,6% maior do há um ano e no acumulado de 2010, o índice foi o mesmo e o consumo atingiu os 189,67 milhões litros, 6% menor do que o consumo de álcool (194 milhões/l).
O diretor-executivo da Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Jorge dos Santos, diz que o crescimento de 7,4% no consumo de etanol no primeiro semestre está dentro da expectativa do setor. "Prospectamos aumento de 10% no consumo no Estado para este ano, e os 7% está dentro da margem. Os 10% não foram alcançados porque a venda de veículos caiu um pouco no primeiro semestre, o que deve ser superado neste semestre". proprietário do Posto Vip, João Paulo Emboava, diz que este crescimento registrado pela ANP também foi percebido nas bombas. De acordo com ele, as vendas de combustíveis são superadas mês a mês, sendo que 75% do total comercializado é referente ao álcool.
Quantos ao preços, Emboava diz que não há previsão de aumento por enquanto, mas que isso é cíclico e muda sempre. "Não tem motivos para aumentar os preços agora, mas o como é uma questão de mercado em que a lei da oferta e procura é que manda, não há também certezas".
Em maio, 34,11 milhões de litros de álcool foram comercializados no Estado, apenas 0,1% menos do que em junho. A gasolina chegou a ter retração entre o quinto e o sexto mês de 1,16% e as vendas caíram de 31,92 milhões de litros para 31,55 milhões/l. O óleo diesel, todavia, aumentou o consumo em 11,85%, motivada pelo aumento do movimento das transportadoras para o escoamento do milho.