sexta-feira, 26/abril/2024
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Consumidores buscam produção domiciliar de energia para reduzir conta em MT

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A Gazeta (foto: divulgação/arquivo)

Na tentativa de economizar na conta de luz, cada vez mais consumidores buscam produzir energia para suprir a própria demanda. Esse comportamento é evidenciado pela expansão da micro e minigeração por fonte fotovoltaica. Em Mato Grosso, 1,235 mil unidades consumidoras recebem créditos por meio da geração distribuída, que alcança 18.899 quilowatts (kW) em capacidade instalada em 991 geradoras, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O espaço para crescimento da micro e minigeração é amplo em Mato Grosso e no restante do país. Em todo o Brasil são 80 milhões de consumidores somente no mercado cativo, ou seja, que compram energia da própria distribuidora, observa o engenheiro eletricista e conselheiro do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica de Mato Grosso (Concel), Teomar Magri. Segundo ele, apenas 40 mil unidades consumidoras geram energia por meio de micro e minigeração no território nacional. “É um negócio muito bom. Para quem puder investir, vale a pena, para ficar livre dos impostos. Além disso, o consumidor não fica sujeito aos aumentos de tarifas, que só este ano subiram 15% em média no país”, registra. Em Mato Grosso, a classe residencial é formada por pouco mais de um milhão de unidades consumidoras (UCs) e que representa 77% do atendimento da concessionária local.

Pelo cálculo do engenheiro e membro do Concel, o consumidor que gasta entre R$ 300 a R$ 400 com energia elétrica vai precisar investir R$ 40 mil para construir uma micro geradora. “Hoje o investimento em geração solar se paga em 4 anos, em média”. Exemplo de como a fatura de luz pode ser praticamente zerada está no Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), em Cuiabá. Na implantação da usina de geração solar em 2015 foram investidos R$ 400 mil, valor que cairia para R$ 160 mil atualmente pelo barateamento da tecnologia, afirma o engenheiro eletricista e gerente do Sebrae, José Valdir Santiago.

A usina supre a demanda energética da sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Capital mato-grossense, além de reduzir a conta de energia e disseminar práticas sustentáveis nos pequenos negócios. A despesa mensal com o consumo de eletricidade que chegava a R$ 5,6 mil em 2015 foi reduzida em 95%. Os 5% restantes na fatura e pagos à concessionária de energia incluem a taxa de disponibilidade de energia elétrica e a cobrança adicional da bandeira vermelha. “Por isso não zera”. Caso o consumo de energia fique abaixo da geração, o excedente é injetado na rede de distribuição gerando créditos para compensação futura.

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