O custo médio da construção civil em Mato Grosso aumentou 6,21% no primeiro mês de 2010. Os gastos com materiais e mão-de-obra totalizaram R$ 692, 64 por metro quadrado em janeiro deste ano. No mesmo período do ano passado, o valor médio para construir chegou a R$ 652,14 m2. Os dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) calculados com a Caixa Econômica Federal foram divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que, em janeiro deste ano, Mato Grosso ocupou a 17ª posição no ranking nacional de onde se é mais caro construir no país. No início do ano passado, o Estado esteve na mesma colocação. Na comparação com dezembro, período em que o custo médio da construção chegou a R$ 691,70 por metro quadrado e o Mato Grosso ocupava a 14ª posição no ranking brasileiro. Em relação ao último mês de 2009, o incremento é de 0,13%.
Para o presidente da Associação do Comércio Varejista de Material de Construção de Mato Grosso (Acomac-MT), Antônio Guerino Zompero, o setor já demonstrou que está aquecido. Segundo ele, a procura por mão-de-obra é um dos fatores que encarece o custo da construção no Estado. “É a lei da oferta e procura”. De acordo com ele, as vendas do setor seguem no mesmo patamar de 2009. “Não há grandes oscilações”, acrescenta o presidente. Zompero diz ainda que o mercado é que vai sinalizar para o incremento das vendas. “Se as obras para Copa estiverem em ritmo acelerado teremos bons resultados”.
O presidente da Acomac-MT lembra ainda que o governo ainda mantém a desoneração do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o preço dos materiais de construção, o que na avaliação dele “garante um bom rendimento do setor”.
Nacional – O custo nacional da construção civil registrou variação de 0,42% em janeiro. No primeiro mês de 2010, os gastos com materiais (R$ 413,92) e mão-de-obra (R$ 305,45) somaram o custo de R$ 719,37 por metro quadrado. Conforme o levantamento do IBGE, a parcela dos materiais, na comparação com o mês anterior, apresentou desaceleração de 0,13 ponto percentual, passando de 0,44% para 0,31%. A parcela dos materiais, na comparação com o mês anterior, apresentou desaceleração de 0,13 ponto percentual, baixando de 0,44% para 0,31%. Já a componente mão-de-obra recuou de 0,67% para 0,58%.