Em sua primeira reunião realizada este ano o Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) aprovou, ontem, 24 cartas consultas para empréstimos junto ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), que tem como maior agente financeiro o Banco do Brasil. Os empreendimentos somam mais de R$ 20 milhões e com a expectativa de gerar 162 novos empregos diretos e 194 indiretos.
Das 28 propostas apresentadas, quatro tiveram pedido de vista por diferentes secretarias de Estado para uma análise mais aprofundada. A solicitação serve para que a capilaridade das propostas em relação à estratégia de governo para o desenvolvimento do Estado seja analisada. O prazo é de 15 dias para que o resultado seja apresentado.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Cedem, Seneri Paludo, pediu aos membros do conselho para que a atuação do colegiado seja repensada. “Ao invés de apenas apreciarmos e julgarmos os pedidos de incentivos fiscais e financeiros, de acordo com a legislação vigente, gostaria de pedir a todos que passássemos a ajudar a definir estratégias macros de desenvolvimento para Mato Grosso”, destacou ao lembrar que essa foi uma solicitação do governador Pedro Taques.
Seneri também solicitou ao representante da Seplan no conselho que trace alguns parâmetros sobre as solicitações de financiamento, baseados no valor do investimento, localização e número de empregos a serem gerados pelos empreendimentos.
De acordo com o secretário essa classificação facilitará a avaliação, já que seria feita a partir de critérios de prioridade baseados nesse levantamento. “Esse planejamento nos ajudará a fazer um julgamento mais justo, pois o FCO tem valores limitados”.
A opinião foi compartilhada pelo secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, que também participou da reunião.
Fazem parte do Conselho representantes de várias secretarias de Estado, de instituições da sociedade civil organizada e do Banco do Brasil.
Vinculado a Sedec, o Cedem é responsável por apreciar e julgar os pedidos de incentivos fiscais e financeiros, de acordo com a legislação específica, no que tange ao desenvolvimento dos setores da indústria, do comércio, da mineração e energia do Estado.