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Confiança do comerciante em Cuiabá atinge pior nível desde a Covid-19, aponta federação

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio) divulgou hoje que nos dois últimos meses houve uma forte queda no nível de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) em Cuiabá, que atingiu patamares observados apenas durante a pandemia de Covid-19. No mês passado, o recuo foi de 2,6% em relação a agosto, registrando 94,1 pontos. O índice acumula, inclusive, variação negativa de 10% sobre julho, quando saiu da zona de satisfação e entrou em níveis de pessimismo.

A mesma tendência foi observada no índice nacional, que caiu de 102,2 pontos em agosto para 98,5 em setembro. O levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que essa é a primeira vez desde maio de 2021 que o indicador retorna a esse patamar, sinalizando um ambiente de cautela no setor.

“A comparação entre a queda em Cuiabá e a retração nacional mostra que a desconfiança dos empresários reflete um movimento mais amplo, ligado ao ambiente econômico do país – em especial ao patamar dos juros, que influencia na capacidade de tomar crédito e expandir os negócios”, destacou o presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior.

Na avaliação mensal dos subíndices da capital, todos apresentaram variação negativa. As condições atuais do Empresário do Comércio e o Investimento do Empresário do Comércio registraram quedas de 6,7% e 2,3%, respectivamente. Já a expectativa do empresário do Comércio teve leve variação de -0,3%.

Entre os empresários entrevistados, 83,9% consideram que as condições atuais da economia brasileira estão piores em relação a setembro do ano passado. Sobre o setor do comércio, 74% também acreditam que a situação piorou.

Por outro lado, 61,6% dos participantes afirmam que as condições atuais da própria empresa melhoraram. O restante indicou piora. Em relação às expectativas para os próximos meses, 37,8% acreditam que a situação da empresa deve melhorar um pouco, enquanto 32,9% esperam uma melhora significativa. Quanto ao quadro de funcionários, 68,7% dos empresários têm expectativa de ampliar o número de colaboradores, enquanto 31,2% projetam redução. Já sobre o nível de investimento, 35,2% afirmaram que está um pouco maior em relação a setembro de 2023, e 26,4% consideram que está levemente menor.

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