Os sindicatos patronais e dos trabalhadores das indústrias de alimentação fecharam acordo coletivo e os funcionários terão aumento de 5,5%, mais cesta básica de R$ 60. Cerca de 15 mil serão beneficiados. O ganho real é de 0,5%. O piso dos trabalhadores da indústria da alimentação, que envolve cereais, bebidas e carnes brancas, passa a ser R$ 670 e entra vigor também a partir de 1º de maio, informa a assessoria.
O presidente do sindicato das indústrias, Wilmar José Franzner, afirma que houve uma negociação madura e de bom senso entre empregados e empregadores, considerando o momento que vivem as indústrias no país devido ao aumento nas importações e redução da produção industrial, a chamada desindustrialização. "Assim, podemos garantir a manutenção dos empregos e até uma perspectiva de crescimento em Mato Grosso".
Para o presidente do Sintia, Sidnei Amorim, o acordo satisfaz a categoria ao garantir o ganho real salarial. "Saímos contentes por ter parte das reivindicações atendidas e por superar o índice de inflação calculado para o período. Importante neste momento é que os empregos estejam assegurados".
Além do Siamt, o Sindicato das Indústrias de Arroz (Sindarroz) seguiu o mesmo parâmetro e fechou a convenção com aumento de 5,5%, medida que contemplará 3,5 mil trabalhadores a partir de 1º de maio.