As vendas de madeira e seus derivados feitas pelas indústrias em Mato Grosso, entre fevereiro de 2006 até o início do mês passado, superaram a casa dos R$ 6,3 bilhões em negócios. De lá para cá, o mercado interno tem mostrado maior aquecimento. Em praticamente quatro anos, foram negociados mais de R$ 4 bilhões com outras unidades da federação ou mesmo com municípios mato-grossenses.
O balanço é da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e mostra que o total embarcado para outros países chegou a R$ 1,4 bilhão. Dentre os municípios mato-grossenses, Sinop -onde está instalado grande número de indústrias- liderou o ranking da comercialização. Ou seja, com participação de 14,7% sobre o total dos negócios estaduais. Aripuanã (participação de 8,9%) e Juína (7%) figuraram na segunda e terceira posições, respectivamente. Alta Floresta (4,7%) foi a sexta.
De acordo com o relatório da secretaria, a maior cidade da região Norte negociou equivalente a R$ 933,4 milhões, também com mais de 70% destinados ao mercado local. Em quatro anos foram para outros países e blocos econômicos R$ 261 milhões.
Já Aripuanã vendeu R$ 568,9 milhões. Deste total, acima de US$ 340 milhões voltados ao mercado interno brasileiro e outros US$ 227,8 milhões para o internacional. Juina, terceira colocada, vendeu R$ 444,8 milhões em praticamente quatro anos. Ao contrário das demais, o mercado externo prevaleceu. Para ele foram embarcados R$ 227,2 milhões. Ao nacional, pouco mais de R$ 216 milhões.
Em Alta Floresta, as vendas foram iguais a R$ 296,7 milhões entre 2006 e 2010. Outras cidades do Nortão também aparecem no relatório como Sorriso que neste Período vendeu R$ 127,1 milhões; Nova Mutum R$ 5,4 milhões; Lucas do Rio Verde $ 3,8 milhões.
(Atualizada às 10:02h)