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Comércio de equipamentos agrícolas em Lucas R Verde deve ser 60% menor que em 2004

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A safra 2005/2006 já começa a ser programada por alguns produtores rurais, mas as expectativas quanto às vendas de equipamentos e produtos agrícolas não têm sido das melhores em Lucas do Rio Verde. Algumas empresas que comercializam máquinas, peças e implementos agrícolas, além de sementes, insumos e defensivos, acreditam que o movimento nas vendas, este ano, seja 60% menor que no ano passado, para a safra 2004/05.

“Está muito parado. Os produtores não estão tendo dinheiro, não estão saindo os financiamentos pelos bancos e poucas pessoas estão querendo arriscar gastos para a próxima safra. Creio que esse quadro só venha melhorar na safra seguinte a essa, para que os resultados sejam percebidos em 2007”, disse, ao Só Notícias, o vendedor de peças e implementos agrícolas, Sergio Angelotti.

O vendedor de insumos Luiz Francisco, também não espera um caixa movimentado para esta safra. “Está todo mundo devendo muito e sem condições de pagar essas dívidas. Automaticamente, ninguém tem como comprar novos produtos”, salientou.

“As vendas de máquinas estão estagnadas. Essas contas que estão sendo prorrogadas, vão se diluir no ano que vem, ou seja, o produtor vai ter que pagar as dívidas da safra de 2005/2006 mais um terço das dívidas da safra 2004/2005. Mas ele só vai fazer investimentos se tiver dinheiro para pagar e para isso precisa plantar mais que o normal. Sendo assim, acredito que as vendas para esta safra só serão boas se houver super-produção nas lavouras”, confirmou, ao Só Notícias, o gerente de vendas de outra empresa, Euclésio Mariani.

O presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Helmut Lawisch, acredita que as vendas dessa safra sejam menores que a expectativa dos próprios vendedores.
“A queda será maior que 60%. Acredito que neste ano as vendas sejam de 65% para cima menores que as vendas do mesmo período do ano passado”, afirmou, ao Só Notícias, acrescentando que um dos motivos é a “falta de créditos e financiamentos. Os produtores estão enfrentando muitas dificuldades para conseguir novos créditos. Algumas empresas até têm pedidos de compra de produtos, mas os produtores não estão tendo os seus créditos aprovados, principalmente para fertilizantes”.

Helmut acrescenta que isso pode afetar também na área plantada. “Não é só o problema da baixa de vendas mas a diminuição da área plantada. Acredito que deve ser de 10 a 15% menor que na última safra. Sem contar que as tecnologias no campo também devem ser reduzidas”, reforça.

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