Muitas empresas já devem começar a se adequar às mudanças exigidas pelo decreto 5.903, que entrou em vigor ontem, e determina que os preços das mercadorias que estão a venda sejam fixados em locais onde o consumidor os veja. Em Sinop, muitos já seguem as medidas. “No supermercado foram adotados sistemas para permitir aos clientes identificar rapidamente o preço das mercadorias, como colocar os valores nas gôndolas e a instalação de terminais de leitura ótica, para produtos com códigos de barra. Talvez tenhamos que fazer algumas mudanças, como instalar novos aparelhos como este”, declarou o gerente Israel Cardoso de Oliveira.
Só nesta empresa, circulam, em média, cerca de duas mil pessoas ao dia. Conforme determina o decreto, os valores devem ficar ao alcance do cliente, e se forem a vista, constar o preço total. Se financiado ou parcelado, a informação deve discriminar o número de parcelas, os juros, acréscimos, encargos, bem como o total a ser pago. As regras também valem para bares e restaurantes, que terão que disponibilizar na entrada do estabelecimento um cardápio com o preço de todos os pratos oferecidos.
“Os nossos produtos são etiquetados. Se tivermos que alterá-los com certeza faremos”, acrescentou, o empresário do setor supermercadista em Sinop Urandir Pedro Delfiol.
A multa para quem não se adequar varia de R$300 a R$3 milhões, de acordo com o órgão. A regra vale para todos os produtos: calçados, roupas, perfumes, presentes dentre muitos outros.