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Com alta nos preços, brasileiro trabalhou mais para comprar cesta básica

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Com a alta nos preços dos produtos da cesta básica verificada em 16 das 17 capitais, em outubro, o tempo de trabalho necessário para comprar o conjunto de alimentos subiu. Enquanto em setembro foram necessárias 91 horas e 4 minutos para adquirir produtos essenciais, no décimo mês do ano, a jornada exigida foi de 94 horas e 11 minutos.

Os números são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta quinta-feira (4) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em outubro do ano passado, a mesma cesta exigia cerca de três horas a mais de trabalho.

Cesta exige mais tempo de trabalho em SP
Em outubro, São Paulo foi a capital onde as pessoas mais precisaram trabalhar para comprar a cesta básica, com 109 horas e 29 minutos. Em seguida, aparece a cidade de Porto Alegre (106 horas e 29 minutos) e, em terceiro, Curitiba (100 horas e 4 minutos).

As capitais onde as pessoas tiveram de trabalhar menos, na comparação com as demais cidades, em outubro, foram Aracaju (74 horas e 22 minutos), João Pessoa (80 horas e 23 minutos) e Fortaleza (83 horas e 25 minutos).

 

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