A colheita da safra 2009/10 de soja entra na reta final com maquinários trabalhando nos últimos 10% da área semeada. Neste ano, produtores destinaram à oleaginosa 330 mil hectares e, de acordo com o Sindicato Rural, fatores climáticos contribuíram para o desenvolvimento. A entidade não projeta números da produção que devem ser atingidos no município.
Conforme o presidente Alcindo Uggeri, mesmo diante da redução de tecnologia por alguns alguns produtores (algo em torno de 30%), a cultura deve atingir bons índices, levando-se em conta a baixa incidência de pragas, a boa distribuição das chuvas nas lavouras. “O produtor está se profissionalizando e trabalha preventivamente. Pragas não têm trazido problemas e esta foi uma safra aparentemente tranqüila”, destacou, ao Só Notícias/Agronotícias.
Uggeri acrescenta também que as perdas provocadas nos últimos anos com diferentes doenças, entre elas a ferrugem asiática, fez os agricultores se precaverem. “Já perdemos muito dinheiro em anos anteriores e aprendemos”, salientou o sindicalista. Em Nova Mutum, a cadeia do agronegócio é uma das principais incentivadoras da economia.
Até o mês passado, Nova Mutum exportou US$11 milhões em grãos de soja, mesmo triturados. Entre janeiro e fevereiro, somente de milho em grão, exceto para semeadura, as vendas ultrapassaram os US$11,3 milhões. De algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado, US$1,9 milhão.