As propostas do Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico (ZSEE) direcionadas à região do extremo Norte do Estado estão sendo questionadas pelo CODAM – Conselho de Desenvolvimento da Amazônia Mato-grossense. Segundo o presidente Paulo Moreira, em vez de beneficiar, se aprovadas, vão travar o progresso da região.
“O zoneamento norteia para onde vão os investimentos do governo e também financiamentos. Por isso sua importância. A atual proposta está voltada somente para a agricultura familiar e extração de produtos, como a castanha, mas muitas cidades dependem da pecuária e madeira”, apontou.
Moreira criticou e disse que o estudo feito para a construção do zoneamento é “defasado e trata a região como se fosse desabitada”. Ele também destacou que a pecuária e a madeira são as principais atividades na região e não podem continuar sofrendo, sem investimentos.
O ZSEE é uma radiografia do território mato-grossense, mostrando todo o seu potencial e delimitando que tipos de atividades podem ser implementados e onde podem ser desenvolvidos no Estado.
Nos próximos dias, representantes do conselho e autoridades participarão de reuniões com deputados e o governador Blairo Maggi para debater o assunto. O Codam é formado por sete municípios, entre eles Alta Floresta e Paranaíta.