A grande quantidade de chuva que vem sendo registrada nos últimos dias está prejudicando a colheita da soja no município de Nova Mutum. A informação está no boletim de acompanhamento da safra agrícola da unidade local da Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural – EMPAER divulgado ontem. O documento informa também que 14,82% dos 290 mil hectares plantados com a oleaginosa, já estão colhidos, o que significa em torno de 43 mil hectares.
No que diz respeito ao clima, a preocupação está no fato de que as previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE indicam chuva pelos próximos sete dias na região. Segundo o consultor responsável pelo levantamento de dados, engenheiro agrônomo Agmar Fortes Lima, como as vagens estão encharcadas é necessário no mínimo um dia inteiro de sol para que sequem, motivo este que vem causando preocupação para quem já dessecou a lavoura.
Quem conseguiu colher aproveitou algumas tréguas dadas pelo clima e já vem plantando o milho safrinha. Até o último dia de janeiro 15 mil hectares já estavam assegurados, de um total estimado para este ano que é de 100 mil hectares. No que diz respeito às demais culturas presentes nas lavouras de Nova Mutum, o milho primeira safra, o arroz e o algodão, com 5, 3 e 27 mil hectares respectivamente, estão em fase de desenvolvimento. O girassol (2.500ha) e o sorgo (5.000ha) começam a ser plantados em algumas semanas.
Lua cheia – A meteorologia popular diz que chovendo na virada para lua cheia, fato este que aconteceu de ontem para hoje, dia 02 de fevereiro, é sinal de que a chuva vai persistir por no mínimo três dias, o que faria sentido em uma comparação com os dados do INPE. São grandes as evidências também acerca da influência da lua no comportamento da natureza. Existem nidificações de espécies de aves só em noite lua cheia, às tartarugas, o krill, a fertilização dos corais, etc. Cientistas ainda comprovaram que a lua cheia influencia inclusive nas atividades vulcânicas.