Algumas cerâmicas que estavam com as atividades parcialmente paralisadas há cerca de um mês, em Sinop, já estão normalizando a escala de produção. As empresas ficaram sem matéria-prima depois do embargo feito pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em áreas de barreiro.
O coordenador técnico de controle ambiental do órgão, Roberto Agra, informou que uma das áreas já foi regularizada e está liberada a atividade. O embargo foi feito devido a falta de documentação legal das empresas do setor.
Em uma cerâmica as atividades chegaram a ficar paralisadas por cerca de 30 dias. não houve demissões, mas foi constatada alteração nos preços. O proprietário Élson Hoffmann explicou que, mesmo com o aumento, os preços do milheiro ainda estão abaixo da média que eram aplicados.
Atualmente, o milheiro de tijolos de seis furos é vendido a R$ 160 e de oito furos por R$ 180. “Os preços já chegaram a R$ 180 o milheiro de seis furos e mais de R$ 200 o de oito furos”, concluiu Hoffmann.
De acordo com o Ibama, uma área de barreiro ainda não foi legalizada em Sinop e continua embargada.