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Censo econômico será em 50 municípios de Mato Grosso

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O Governo de Mato Grosso vai realizar, por meio da Fundação Brasil, empresa contratada para a execução do trabalho, um censo econômico em 50 municípios de Mato Grosso, abrangendo cerca de 78% da população e 85% (ou aproximadamente 128 mil empresas) dos setores de indústria, comércio e serviços do estado. A idéia é coletar informações sobre as atividades econômicas desenvolvidas nesses municípios a partir de um levantamento sobre o número e porte de empresas existentes em cada um deles. O trabalho deve ser iniciado em fevereiro e a previsão é de que seja concluído em seis meses.

A metodologia do censo foi apresentada na tarde desta quinta-feira (26.01) pelo coordenador de projetos da empresa, Ari Ricardo Arantes, aos secretários Yênes Magalhães (Seplan) e Waldir Júlio Teis (Sefaz), além do presidente da Junta Comercial de Mato Grosso, Ruiter Barbosa, representantes da secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), das federações da Indústria, do Comércio e da Agricultura, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Federação da Pecuária e Agricultura de Mato Grosso (Famato).

Segundo Yênes Magalhães, o custo total do trabalho é de R$ 398,93 mil – e essas informações comporão um banco de dados para uso da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, o que vai auxiliar na elaboração do planejamento estratégico do Governo em relação à identificação de cadeias e arranjos produtivos, vocações econômicas de cada município ou região, etc. “Na verdade será uma radiografia econômica do Estado”, enfatizou.

Para ele, de posse dos dados do censo ficará mais fácil elaborar uma estratégia de desenvolvimento para cada região nos programas de atração de investimentos do Governo do Estado. “E para os empresários que queiram investir em Mato Grosso, os dados facilitam na escolha da região onde há infra-estrutura compatível e as possibilidades de êxito se apresentem melhores e maiores”, afirmou Yênes. O secretário conclamou os representantes dos órgãos e entidades presentes para que colaborem com o censo informando suas unidades do interior sobre a sua realização e a importância desse trabalho para o Estado, auxiliando no que for possível, o trabalho de campo desenvolvido pelos pesquisadores.

O presidente da Jucemat, Ruiter Barbosa, revelou que hoje os dados podem não corresponder à realidade, já que há muitas empresas cujos proprietários não formalizaram seu fechamento, apenas “baixaram as portas”. “Esse trabalho será importantíssimo para termos os dados atualizados e reais das empresas e das atividades econômicas desenvolvidas no Estado”, observou.

De acordo com o coordenador de projetos da Fundação Brasil, Ari Arantes, a empresa tem experiência em censo econômico e até populacional e já trabalhou em mais de 300 municípios do país em diversos estados para empresas e órgãos públicos, inclusive o Sebrae de Mato Grosso. Porém, é a primeira vez que trabalha para o Governo do Estado diretamente. Ele informou que a empresa deverá contratar os pesquisadores nos próprios municípios, “Até porque fica mais fácil trabalhar com o morador local que já conhece o município”, destacou.

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