A Câmara dos Dirigentes Lojistas divulgou nota hoje pedindo para que os comerciantes apoiem o manifesto em favor das indústrias madeireiras, amanhã, e fechem as portas das 8 às 10h, e que as equipes fiquem em frente das empresas. O protesto, definido semana passada, é contra a forma como o Ibama desencadeou a fiscalização da operação Arco de Fogo. A manifestação será pacífica, sem passeatas ou piquetes, mas com as portas fechadas e o silenciosa e estava prevista também para ser feita em Alta Floresta, Aripuanã, Brasnorte, Colniza, Confresa, Cotriguaçu, Gaúcha do Norte, Juara, Juína, Marcelândia, Nova Bandeirantes, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, Querência, São Félix do Araguaia, Vila Rica, entre outros. Mas a AMM – Associação Mato-grossense dos Municípios- recomendou que fosse postergada para aguardar balanço oficial da Sema sobre revisão nos dados de queimadas apontados pelo Inpe.
“Toda fiscalização é bem vinda, principalmente se é em defesa do nosso meio ambiente, mas é inadmissível que esta fiscalização venha juntamente com uma expressiva força policial armada e ostensiva, dentro de empresas onde estão apenas trabalhadores e empresários que pagam seus impostos e geram emprego e renda ao nosso país”, disse o presidente da CDL, Nilson Lopes Ribeiro. “Antes de tudo é preciso se respeitar às pessoas e vemos esta ação como um desrespeito a nossa sociedade”, concluiu.
A CDL Sinop também estará de portas fechadas das 8 às 10h e, neste período, nenhum serviço da entidade estará funcionando. O atendimento ao SPC, assim como a Junta Comercial e o Balcão de Empregos estarão suspensos.
O setor madeireiro -base econômica de diversas cidades da região- afirma que a operação vem sendo desencadeada de forma ilegal, descumprindo termo de cooperação firmado com a SEMA, no qual muitos madeireiros se embasaram para atender exigências que, agora, não estaria sendo consideradas pelo Ibama.
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