sábado, 18/maio/2024
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CDL reforça cobrança para revogar lei que aumentou IPTU em Cuiabá

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A Câmara de Dirigentes Lojistas é mais uma entidade que cobra da Câmara de Vereadores e da prefeitura de Cuiabá a revogação da lei que impõe o aumento de 25% do Imposto Predial e Territorial Urbano, bem acima dos índices de inflação do período. O presidente da entidade, Paulo Gasparoto se reuniu com o presidente do legislativo, João Emanuel (PSD) e o vice-presidente Onofre Júnior (PSB) para tratar do assunto. “O comércio e empreendimentos da Capital não podem ser mais penalizados do que já estão sendo com alta carga tributária”, salienta Gasparoto. “Se avaliarmos um imóvel em São Paulo, Campo Grande ou Goiânia, nas mesmas condições e áreas dos de Cuiabá, temos uma avaliação superestimada em Cuiabá. Isso porque em 2010 refizeram a planta genérica com o valor venal dos imóveis da nossa Capital acima do que vale no mercado”. Concluiu dizendo que “basta observar esta questão para perceber que a alíquota pode ser uma das menores, mas aplicada sobre a planta genérica superestimada nos dá um IPTU entre os mais caros do Brasil”, apontou o presiden.te

O prefeito Mauro Mendes (PSB) não quer recuar da ideia de revogar a lei aprovada no dia 21 de dezembro para que a alta no imposto passe a valer a partir deste ano, também já foi realizada. Como possível solução para aumentar a arrecadação do imposto, mas sem reajustar o valor do IPTU, a CDL propôs ao executivo municipal que cobre dos moradores inadimplentes.

“A CDL Cuiabá é a favor da prefeitura cobrar os deveres de cada cidadão e espera, realmente, que os serviços públicos municipais melhorem. O que não podemos mais aceitar é a carga tributária em níveis que comprometem a sustentabilidade das empresas. É preciso melhorar a arrecadação cobrando aos devedores e gerir o gasto público. E não onerar, ao ponto de sacrifício, mais do que uns, como está acontecendo agora com a classe empresarial”, pontuou Paulo Gasparoto. Ele também questionou ao Executivo o motivo do aumento, quando se soma 3 consecutivos, todos acima da inflação. “Tivemos elevação de 150% no valor do IPTU 2010; 43% no IPTU 2011 e agora estima-se 25% para 2013, quando se deveria procurar receber dos inadimplentes para que não se onere os que já pagam”, declarou.

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