
Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Segundo o levantamento, o recuo em relação a janeiro foi maior no escoamento dos materiais básicos (-7,6%) já descontados os efeitos da inflação no período. A procura pelos itens para acabamento foi 3,3% menor.
Em 12 meses, os materiais básicos apresentaram queda de 11%, enquanto os itens para acabamento tiveram recuo de 6,5%. A pesquisa mostra ainda que o emprego nas empresas do setor caiu 10,2% , na comparação com fevereiro de 2014. Em comparação a janeiro deste ano, o nível foi 0,3% menor.
Por meio de nota, o presidente da entidade, Walter Cover, informou que o resultado ficou “aquém do esperado”. Ele manteve a expectativa de crescimento das vendas em 1% neste ano. No entanto, advertiu que essa expansão foi calculada prevendo, entre outros pontos, o crescimento dos investimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida e com base em alguns incentivos ao setor como a desoneração da folha de pagamento.
No último dia 20, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei com o mesmo teor da Medida Provisória (MP) 669, devolvida ao Executivo no início do mês, propondo a elevação das alíquotas da contribuição previdenciária de empresas.
A meta de crescimento do setor deve ser reavaliada após o fechamento do desempenho de março, informou a Abramat.


