O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, destacou que o Estado é um polo na produção de algodão. No entanto, ressaltou que ainda falta a industrialização deste setor em Mato Grosso para que haja o beneficiamento do produto e que ele gere mais renda e empregos.
Ele disse para uma emissora de rádio, já houve transformações e avanços importantes no setor. Antes, os produtores locais vendiam o algodão em caroço. Agora a comercialização é feita em pluma, ou seja, sem o caroço, que esta sendo utilizado como ração animal ou mesmo comercializado para fabricação de biodiesel, em algumas situações.
Praticamente metade da produção nacional de algodão sai de Mato Grosso. Com a industrialização do setor, o Estado poderia passar a vender produtos derivados do algodão como confecções, por exemplo.
Conforme Agronotícias já informou, o plantio do algodão segunda safra foi finalizado na semana passada. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as regiões Oeste e Sudeste, que estavam com os trabalhos no campo mais atrasados, devido às chuvas frequentes e a maior concentração de áreas de segunda safra, encerraram o plantio esta semana.
Pelos dados do instituto, Mato Grosso destinou 671.175 hectares para o plantio do algodão. Deste total, a região Sudoeste tem a maior área com 306.096 hectares. Seguido do Oeste com 175,5 mil hectares; Médio-Norte, 130.031 ha; Centro-Sul, 52.348 ha; Noroeste, 5.650 ha; e Nordeste, 1.550 ha.