Bancários e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem terça-feira (4), para voltarem a discutir a pauta de reivindicações da Campanha 2012. A proposta inicial apresentada para a categoria foi de 6% de reajuste. "A negociação de terça-feira será decisiva para o destino da campanha nacional. Queremos construir um bom acordo na mesa de negociação, mas isso vai depender da Fenaban", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional da categoria.
De acordo com a assessoria, durante toda a manhã da quarta-feira (29), os representantes dos trabalhadores apresentaram aos bancos números que demonstram que o índice de 6%, apresentado pela Fenaban no dia anterior, é insuficiente para atender as reivindicações da categoria. O percentual representa cerca de 0,7% de aumento acima da inflação do período.
Conforme Só Notícias já informou, os bancários pedem reajuste de 10,25%, sendo inflação mais 5% de aumento real, piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
Eles também pedem que seja assegurada a prestação de todos os serviços financeiros a toda a população, realizada em agências e PABs por profissionais bancários, de forma a garantir atendimento de qualidade, respeitando as normas de segurança e protegendo o sigilo bancário.