quinta-feira, 2/maio/2024
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Bancários de Mato Grosso decidem na próxima 4ª se entram em greve

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Após a sexta rodada de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os banqueiros apresentaram a proposta de 2% de reajuste, frente aos 7,05% reivindicados pela categoria bancária em todo o país . “Vale lembrar que esse índice não repõe a inflação do período. “São exatos 48 dias, em que os banqueiros têm em mãos, a Minuta e Reivindicações da Categoria e, mesmo frente aos lucros exorbitantes, querem reduzir os nossos salários. Por isso, não vemos outra saída senão realizarmos greve por tempo indeterminado” afirma o presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso (SEEB/MT), Eduardo Alencar. Para tratar desse assunto será realizada na quarta-feira da próxima semana, uma assembléia geral com toda a categoria no auditório do SEEB/MT em Cuiabá. “Vamos apresentar as orientações do Comando Nacional para a categoria de todo o país, e só então deliberaremos a greve geral”, explica.

Conforme a presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito Centro Norte (FETEC-CN), Sônia Rocha, o Comando Nacional rejeitou a proposta da Fenaban e amanhã, 27, irá chamar os banqueiros para uma nova rodada de negociação, que deverá acontecer na próxima segunda ou terça-feira. Caso a Federação Nacional dos Bancos não faça uma proposta condizente com as reivindicações da categoria, a orientação é que na quinta-feira, dia 5 de outubro seja iniciada em todo o país a greve por tempo indeterminado.

A categoria reivindica aumento real de salários de 7,05%, além da reposição da inflação, e participação maior nos lucros e resultados – de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500. No ano passado, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR mínima de 80% do salário mais R$ 800, após seis dias de greve no mês de outubro.

A minuta dos bancários foi entregue no dia 10 agosto, quando aconteceu a primeira rodada de negociações e foram apresentadas as cláusulas prioritárias.
Além das cláusulas econômicas, os trabalhadores querem o fim do assédio moral e das metas abusivas; a isonomia de direitos entre trabalhadores aposentados, afastados e de bancos que sofreram fusões; a manutenção do emprego – por meio da proibição de dispensas imotivadas e da ampliação do horário de atendimento com dois turnos de trabalho – e a redução dos juros e das tarifas.

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