Algumas empresas que vendem materiais escolares aumentaram preços de alguns produtos que vão ser usados por estudantes este ano. O reajuste médio é de 10%, seguindo estimativa da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae).
Os materiais importados (como mochilas e cadernos, por exemplo) subiram mais. Alguns estão até 15% mais caros. O empresário Sidinei Ramallo Amaral, proprietário de uma papelaria, explicou que a alta no dólar e o aumento nos impostos, ano passado, resultaram nos reajustes maiores para os artigos escolares importados, obrigando os fornecedores repassarem os produtos com aumento. “Esse ano estou trabalhando com marcas e produtos nacionais com a mesma qualidades dos importados, que ainda não tiveram aumento. Os itens básicos como lápis, canetas, cadernos e borrachas continuam com os mesmos preços. As marcas famosas de grande procura tiveram acréscimo muito grande e não tem outro jeito vamos ter que repassar esse custo para os consumidores”.
Em outra papelaria, apenas as mochilas subiram 10%. “O reajuste (dos demais produtos) será repassado após a renovação do estoque. Por enquanto, nossos produtos não sofreram alterações. Os materiais básicos continuam com os mesmos preços”, explicou o gerente Diogo Migliorini.
Este é o mês de maior procura por materiais. As aulas começam em fevereiro, na maioria das escolas e também em universidades.