A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse, em suas redes sociais, que não há possibilidade de desabastecimento e que o preço do arroz deverá cair em breve com as medidas adotadas pelo governo. “Fiquem tranquilos, não há risco de faltar arroz. Quanto ao preço, informo que o valor deverá recuar, em breve”, afirmou. O pacote de arroz 5 quilos, um dos principais itens da cesta básica, em Sinop, está variando de R$ 25,65 e R$ 29,98, dependendo da marca. Já o menor preço está em R$ 18,98.
“Sempre fiz questão de dizer que nós não teríamos problema no abastecimento de todos os produtos que estão na mesa dos brasileiros”, ressaltou. O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano.”Quero dizer a vocês que as medidas que podiam ser tomadas foram tomadas para fazer a estabilidade e o equilíbrio para esse produto. O Brasil abriu mão, tirou alíquota de importação para que produto de fora pudesse entrar e trazer equilíbrio para os preços”, afirmou a ministra.
A decisão determina que uma quota de 400 mil toneladas do produto poderá entrar no Brasil sem a taxa. Segundo a ministra, houve uma queda na produção do arroz que está com um preço mais alto atualmente. “No passado, o arroz teve um preço muito baixo, durante muitos anos. Nós tivemos uma queda na área de produção e o arroz, então, hoje, tem um preço mais alto, mas ele está na prateleira, vai continuar nas prateleiras”, salientou. De acordo com o Ministério da Agricultura, para próxima safra (2020/21) é esperado um aumento da produção de arroz. Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimam um aumento da colheita para um patamar de 12 milhões de toneladas o que representa um crescimento de 7,2% em relação à última safra.