Caravanas de empresários de Sinop e Alta Floresta, além de outras cidades da região, participam daqui a pouco, em Cuiabá, de um encontra com o governador Blairo Maggi e deputados estaduais, em busca de apoio político para as medidas que o setor está tomando, pedindo a suspensão da operação Arco de Fogo nas indústrias.
A ação, que inicialmente seria desenvolvida nos 19 municípios apontados entre os maiores devastadores da Amazônia, alguns da região Norte, está sendo executada diretamente nas madeireiras, inclusive em outras cidades, como Sinop.
O setor também criticou excessos na operação, como a presença da Polícia Federal e Força Nacional, com agentes fortemente armados, nas fiscalizações feitas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).
Uma das medidas que está sendo cogitada pelo segmento, juntamente com Fiemt e Famato, é em acionar a Justiça pedindo a suspensão da operação, já que também estaria descumprindo o que consta no termo de cooperação técnica firmado, há alguns anos, com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Alguns critérios utilizados na fiscalização seriam diferentes dos praticados pela secretaria. O Governo do Estado também questionou a ação.
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