quarta-feira, 1/maio/2024
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Apesar de compra do Banco Central, dólar cai e fecha a R$ 2,20

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O dólar registrou nesta segunda-feira a sexta sessão consecutiva de baixa e encerrou a R$ 2,203, após atingir a cotação mais baixa desde maio de 2001.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana caiu a R$ 2,198, com declínio de 0,63%. A atuação do Banco Central perto do fechamento, no entanto, conteve a queda e o dólar encerrou em baixa de 0,41%. Nos últimos seis dias, o dólar acumulou queda de 3,84%.

Segundo operadores, o BC aceitou 14 propostas de nove dealers no 22º leilão de compra de dólares desde a retomada dessas operações, em outubro.

“O Banco Central tem comprado mas, se ele não interferir seriamente, na minha opinião, o câmbio continua baixo”, afirmou João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora.

Para o responsável pela área de câmbio de uma corretora nacional, que preferiu não ser identificado, o fato de o BC estabelecer nos últimos leilões a taxa de corte nas cotações mínimas das propostas enviadas pelo mercado mostra que não há apetite para elevar o dólar de forma acentuada.

Nos primeiros leilões, a taxa de corte acabava sendo ligeiramente acima da cotação vigente no mercado no momento do anúncio do leilão, provocando um ajuste no dólar.

“Eu só enxergo o dólar caminhando um pouquinho para cima com a redução mais forte dos juros… mas tem que ver se o BC vai ter apetite para isso”, comentou o profissional, referindo-se à taxa Selic, atualmente em 19% após dois meses de cortes.

“O fato é que realmente os números que têm saído da economia são muito bons… e o fluxo ainda é muito forte, muito positivo”, disse ele.

Somente em outubro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 3,8 bilhões, de acordo com dados do Banco Central.

“E como não se vislumbra um cenário de deterioração do fluxo para países emergentes, o mercado continua trazendo dinheiro porque o juro continua atraindo dinheiro para o país”, acrescentou.

No campo externo, o dia também foi favorável à apreciação do real, com o desempenho positivo dos títulos da dívida externa brasileira e o risco-país, medido pelo JP Morgan, caindo 3 pontos, para 353 pontos-básicos sobre os Treasuries.

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