A Petrobras informou que decidiu reduzir os preços de comercialização às distribuidoras do GLP (gás liquefeito de petróleo) destinado aos usos industrial e comercial, no percentual médio de -4,6% e vigência a partir de amanhã (6). Mesmo com redução do custo do GLP de uso industrial, Sindigás cobra uma política de preços para o produto.
A alteração mostra-se necessária devido à queda das cotações internacionais do produto, que reflete a proximidade do fim do inverno na Europa, com o consequente arrefecimento da demanda pelo derivado.
A Petrobras esclarece que a correção não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kilogramas (kg), conhecido como gás de cozinha.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou, em nota, que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras na tarde de hoje sobre queda no preço do GLP empresarial para embalagens acima de 13 kg. De acordo com as informações que as distribuidoras receberam da Petrobras, a redução será entre 4,2% e 4,9%, dependendo do polo de suprimento.
O Sindigás reforça que falta ainda uma política de preços para o GLP empresarial, o que faz persistir a diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial e, ainda, o ágio cobrado pela Petrobras em relação ao preço praticado no mercado internacional para o produto.
O sindicato calcula que o valor do GLP empresarial, destinado aos setores do comércio e da indústria, ficará 32,82% acima da paridade de importação e 35,20% mais caro em relação ao gás comercializado em embalagens de até 13 kg.