
A situação se repetiu em outras cidades de Mato Grosso. Em Alta Floresta, por exemplo, o consumidor pagava, na primeira semana de outubro, R$ 4,07 pelo litro do combustível. Agora, paga, em média, R$ 4,13. Em Sorriso, também houve aumento, com o preço médio saltando de R$ 3,81 para R$ 3,83. Em Rondonópolis, o consumidor deixou de pagar R$ 3,53 e passou a pagar R$ 3,54.
Outras cidades, no entanto, tiveram redução. Na capital, Cuiabá, o preço caiu de R$ 3,72 para R$ 3,70 em média. Em Várzea Grande, o consumidor deixou de pagar R$ 3,70, no início do mês, e passou a pagar R$ 3,69.
Os reajustes são reflexo da nova política de preços aprovada pela empresa. A redução, no entanto, só vale para o combustível vendido no atacado para postos de gasolina. O impacto dessas reduções no bolso do consumidor, conforme anunciado pela estatal, depende das estratégias de cada posto. Segundo os cálculos da Petrobras, se o repasse da redução no preço na refinaria for feito integralmente para o preço ao consumidor, as reduções serão de 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel.
A nova política terá preço de paridade internacional, margem para remuneração de riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado. A empresa estabeleceu, entre outras coisas, que nunca terá preços abaixo da paridade internacional. A política de preço de paridade internacional inclui os custos com frete de navios, custos internos de transportes e taxas portuárias. Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês. Eles podem ser reduzidos, aumentados ou mantidos.


