O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Madeireiras de Alta Floresta quer reajuste de 12% para os profissionais da região. A pauta com o pedido foi enviado, nesta semana, ao Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte (Simenorte). Além do reajuste, a categoria pede também por novos pisos salariais. A proposta é de R$ 850 para nível 1 (auxiliar braçal); R$ 900 para nível 2 (auxiliar de operador de máquinas); R$ 1,1 mil para nível 3 (operador de máquinas); R$ 1,2 mil para nível 4 (motorista e operador de máquinas pesadas) e, R$ 1,3 mil para nível 5 (operador de caldeiras).
De acordo com o presidente Antonio Carlos Silva, a categoria reivindica também o auxílio alimentação de R$ 100 para os profissionais e adicional de 1% por tempo de serviço trabalhado na mesma empresa. “Se não houver acordo, o sindicato solicitará mesa redonda no Ministério do Trabalho. O nosso piso está muito defasado, para se ter uma ideia é de R$ 620. Ano passado, fechamos em setembro, o valor que foi colocado desde o início do ano e que não conseguimos melhorar”, destacou ao Só Notícias.
O presidente destaca que a busca por melhorias não tem sido discutida apenas na região e, juntamente com a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETI), tenta-se uma reunião com o presidente do sistema da Federação das Indústrias (Fiemt), Jandir Milan, para debater o assunto. “Estamos em um esforço coletivo, mas há dificuldade com a Fiemt. Estamos tentando uma audiência com a federação das indústrias para ter esse diálogo mas até agora o presidente não deu nenhuma sinalização de data. Dá impressão que não estão valorizando os trabalhadores”, destacou Antônio, reforçando que já está na data-base de discussão e definição de reajustes.
A expectativa é que a reunião entre as categorias dos trabalhadores e dos empresários em Alta Floresta ocorra neste ainda neste mês. Ao todo, são 1,3 mil profissionais entre Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta.
Ano passado, conforme Só Notícias informou, o reajuste foi de 7% e os pisos salariais foram definidos da seguinte maneira: R$ 620,60 (nível 1) , R$ 658,05 (nível 2); R$ 753,28 (nível 3); R$ 788,59 (nível 4) e R$ 835,37 (nível 5).