Alta Floresta continua figurando como o município mato-grossense com o maior preço nos combustíveis. O litro do álcool no município está sendo vendido a R$ 2,511. A nível de Brasil, Mato Grosso está em terceiro lugar no ranking dos Estados com o álcool mais caro do país, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul, com o litro a R$ 2,506 e o Pará, a R$ 2,439.
Em 30 dias o combustível teve aumento de 11,9% em Mato Grosso. O preço médio do litro ao consumidor subiu de R$ 2,028, em 26 de fevereiro, para R$ 2,426, em 25 de março. Acréscimo de R$ 0,398 por litro, segundo dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Mato Grosso (Sindipetróleo), Fernando Chaparro, disse ao jornal A Gazeta que o aumento na bomba ao preço praticado nas usinas. Para ele, além da produção estar na entressafra, as usinas estão aproveitando o aumento da procura para praticar preços mais elevados. “Como o consumo está maior, a indústria vende o combustível mais caro para os postos. Alguém tem que pagar esta conta. Infelizmente, é o consumidor”.
O gerente-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool), Alcidinei Ângelo de Souza, concorda que o principal motivo do aumento é a entressafra. “Quando a produção voltar ao normal, daqui a um mês, o preço deve reduzir e ficar estável”. Ele explica que a procura pelo álcool aumentou muito desde o lançamento dos primeiros veículos bicombustíveis no país.
O Sindipetróleo espera uma redução no preço em torno de 5% na segunda quinzena de abril, mesmo período apontado pelo Sindalcool para o valor diminuir.