O aumento para cerca de 2 mil trabalhadores da indústria madeireira de Alta Floresta e outros cinco municípios da região, volta a ser debatido nesta quinta-feira, pelos sindicatos das categorias. Desta vez, será intermediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
A última proposta oferecida pelo Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte (Simenorte) foi de reajuste de 6%, porém, em assembléia com os trabalhadores, o Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Madeireiras de Alta Floresta e região (Sintaf) não acatou o percentual e pediu 7%, além de implantação do piso minímo, que é definido por categorias, de R$ 480.
“Nós aguardamos um retorno deles, mas não tivemos. Então fomos intimados para esta audiência na sexta-feira e esperamos que fechemos um acordo”, declarou o presidente do Simenorte, Lindomar Elias Dela Justina. Ainda, segundo ele, no ano passado foi concedido 4% de reajuste.
Além de Alta Floresta, o percentual será acrescido nos salários de trabalhadores de Paranaíta, Carlinda, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.