Com o projeto aprovado pela câmara, criando a comissão para avaliar o cadastramento de propriedades para definir a área para implantação da zona de processamento de exportações – ZPE, a Secretaria de Indústria e Comércio trabalha na elaboração do projeto, que deverá ficar pronto em 20 dias, e neste mês ainda, ser encaminhado novamente a câmara, para votação.
A secretária Célia Maria de Castro disse, ao Só Notícias, que três empresários já ofereceram terrenos. “Cada um tem a sua opção de venda, vamos avaliar também aspectos de localização e tamanho, respeitando o plano diretor e a viabilidade econômica, já que os recursos para aquisição precisam ser do Executivo e devem constar no orçamento do ano que vem”, explicou.
Conforme Célia, a ZPE deverá incrementar a economia local, além de atrair novos investimentos para o município. Uma das vantagens é que os empresários têm isenção de impostos na importação de equipamentos. “Temos uma pecuária consolidada, só que para o processo de exportações a carne deverá ser embalada e seguir para fora. Temos também a oferecer pedra (granito), fruticultura e flores”, emendou.
A logística é outro fator que pode ajudar os negócios. O aeroporto de Alta Floresta está avaliado na categoria 5 e tem condições para transporte de cargas, podendo alcançar mercados internacionais que trabalham com este modal. Outro meio é a BR-163, até o Porto de Santarém, e no futuro, a Hidrovia Teles Pires Tapajós, mecanismo importantes para o transporte das mercadorias da região.
Conforme Só Notícias já informou, o presidente da ABRAZPE (Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação), já foi a Alta Floresta explicar os benefícios alcançados em países que já implantaram este modelo econômico. Aproximadamente 150 pessoas participaram da palestra que informou sobre a ação que deve ser conjunta, em um processo longo, que precisa envolver os poderes Legislativo, Executivo e empresariado para trabalhar de forma unitária.
