Novas alternativas de reflorestamento em pequenas propriedades estão sendo discutidas por sindicatos, prefeitura, ambientalistas, professores e produtores, na região de Alta Floresta. Amanhã, representantes das classes se reúnem, pela segunda vez, para debater a elaboração do projeto.
Segundo o presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), Lindomar Elias Dela Justina, cerca de 11 mil propriedades de pequeno porte podem ser beneficiadas na região, que abrange, além de Alta Floresta, cinco municípios.
A maior preocupação do setor é que a compensação de áreas se torna inviável para pequenos produtores, devido os altos custos, e necessita de alterações na legislação ambiental. Justina acrescenta que as indústrias madeireiras precisam garantir matéria prima para os próximos anos, mas o município está entre os maiores desmatadores do Estado.
Projetos já vem sendo desenvolvidos em outros municípios, como Carlinda, e devem fazer parte dos estudos. A espécie apontada para o reflorestamento é a Teca, atualmente uma das mais utilizadas no Estado, com boa adaptação na região. A reunião será no CTG, a partir das 19h30.