Alta Floresta começou o ano demitindo mais profissionais do que contratando nos mais variados setores da economia. O saldo é de 60 trabalhadores desligados das funções que desempenhavam, resultado obtido a partir de 673 demissões para 613 admissões feitas em janeiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Os números levaram em consideração apenas as contratações formais, ou seja, com carteiras assinadas. O comércio foi o setor que mais dispensou, fechando o mês com menos 45 trabalhadores. Em seguida estão ainda os ramos da construção civil (- 30), agropecuária (- 7) e extrativismo mineral (- 1).
Só Notícias apurou que apenas os setores da indústria de transformação (+ 20), prestação de serviços (+ 2) e serviço industrial de utilidade pública (+ 1) contrataram mais.
O cenário altaflorestense é oposto do analisado em outras cidades mato-grossenses. Em Sinop, por exemplo, janeiro fechou com saldo de 497 empregos celetistas criados. Já em Sorriso, o resultado foi de 902 empregos criados.
Em Mato Grosso, conforme Só Notícias informou, foram gerados 9.096 empregos celetistas. Agropecuária (+ 5.308 postos), construção civil (+ 1.355), indústria de transformação (+ 1.126) e prestação de serviços (+ 1.055) foram os destaques do período. Já no país, o saldo foi de 28,9 mil empregos com carteiras assinadas.