A implantação da usina de reaproveitamento de resíduos, inicialmente prevista para novembro, deve demorar mais um pouco para sair do papel. A proposta de reaproveitar resíduos tem como objetivo reduzir a poluição ambiental e melhorar a qualidade de vida, beneficiando a população dos municípios da região. O atraso deve ocorrer porque ainda não foram concluídas leis que regulamentarão a atividade, os consórcios e ainda é preciso treinar os setores de limpeza pública para ser feita a coleta seletiva. A usina faz parte do programa de Saneamento Ambiental de Resíduos Sólidos (Psarsu).
“Em função dos atrasos e das dificuldades municipais, até mesmo porque o período eleitoral provoca essa situação, o programa está tendo certa dificuldade em manter seu cronograma de execução. Portanto, não podemos mais considerar essa data”, disse o secretário Executivo da Ong Sociedade Formigas e coordenador do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Vale do Teles Pires, Carlos Rogério Lara.
Os investimentos na usina devem chegar a R$20 milhões. Atualmente, o processo encontra-se na fase de regularização do saneamento ambiental de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). A usina será implantada em um aterro sanitário já existente no município, que atenderá também outros municípios: Nova Monte Verde, Paranaíta, Apiacás e Nova Bandeirantes.