O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) autuou 269 madeireiras ano passado por crimes ambientais, resultando R$ 77 milhões em multas. Só de área desmatada o instituto registrou 38.026,47 hectares. Segundo o chefe da regional, Rodrigo Dutra da Silva, além de Alta Floresta, também atende outros 17 municípios, sendo dois no estado do Pará. “É uma área de mais de 95 mil km2, equivalente a área dos estados de Espírito Santo e Rio de Janeiro juntos”, enfatiza.
Os trabalhos de combate são desenvolvidos pela Base Operativa do Plano de Combate ao Desmatamento, que está instalada desde 2003 no município. Silva destaca que no ano passado também foi implantado um núcleo de geoprocessamento de imagens de satélite. “O centro proporcionou uma maior qualidade e exatidão nas autuações de desmatamento, bem como uma agilidade e eficiência no planejamento de ações de fiscalização destes polígonos”, acrescenta.
Além do desmatamento, no ano foram apreendidos 9.644,73 metros cúbicos de tora e 4.506,10 de madeira serrada. O coordenador destacou que novas operações devem ser realizadas este ano. “Só estamos esperando a liberação das verbas e acreditamos que possa começar em março”, enfatizou.
Entre as operações realizadas no ano passado estiveram a Green, Kayabi, Angelim, Harpia e Surucucu. Entre as cidades pertencentes a regional estão Carlinda, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte, Nova Canaã do Norte, Colíder, Terra Nova do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nova Guarita, Novo Mundo, Verde Jacaraeacanga/PA, Novo Progresso/PA.
As empresas autuadas e multadas podem recorrer das sanções.