O Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte deve apresentar hoje, uma contraproposta para o sindicato dos trabalhadores do setor, referente ao reajuste da categoria. O percentual deve ser acrescido nos salários de, aproximadamente, 2 mil funcionários de indústrias de seis municípios da região – Alta Floresta, Paranaíta, Carlinda, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Madeireiras de Alta Floresta e Região, Antonio Carlos Cândido Silva, disse, ao Só Notícias, que a classe cobrou reajuste de 12% e recomposição do piso, que é definido em diferentes categorias. O menor é de R$ 430. “Propomos que passe para R$ 500. Também estamos negociando algumas cláusulas sociais, como a redução da jornada para trabalhadores de caldeira”, argumentou.
Porém, segundo o presidente Lindomar Elias Dela Justina, o índice de readequação dos pisos foi considerado inaceitável. “Não há uma alegação que defina esse percentual”, alegou. “Caso não haja acordo, vamos encaminhar para a Justiça do Trabalho”, acrescentou.
Recentemente, o Sindusmad – Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte – e Siticom – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção e Mobiliário – de Sinop e Vera, definiram a adequação do piso salarial dos trabalhadores do setor em 9,22% e o reajuste de 7%.
Para auxiliar de produção nível 1, passou de R$ 410 para R$ 450. De nível 2 ficou em R$ 500. Já operarador de máquina nível 3, subiu de R$ 488 para R$ 535 e, trabalhador administrativo, nível 4, para R$ 550.