As exportações de diferentes produtos ao mercado internacional, realizadas por Alta Floresta, fecharam os sete primeiros meses em baixa, ante o mesmo período do ano passado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que entre janeiro a julho as movimentações somaram pouco mais de US$8,4 milhões, ante os US$11,5 milhões anteriores, redução 26,71%. As quedas têm se tornado constantes. No trimestre chegou a -1,49%. No quadrimestre, em -12,03%. Em cinco meses, -25,70%, e, no semestre, 25,71%.
De janeiro a julho deste ano a madeira (não conífera), ainda encabeçou lista de produtos mais negociados e suas vendas ultrapassaram os US$7 milhões, representando 83,36% do total. Em seguida apareceram outras madeiras serradas/cortadas em folhas, com espessura superior a seis milímetros, com US$1,3 milhão em negócios, ou 15,95% da fatia total.
Na terceira posição, a madeira de Ipê serrada/cortada em folhas, com US$43,1 mil, ou menos de 1% da fatia geral. De portas, caixilhos, alizares e soleiras de madeira o município negociou US$14,8 mil. Estados Unidos absorveram a maior parcela dos produtos alta-florestenses. O volume exportado ao país somou US$3,9 milhões, ou 46,91% de participação. Com a Espanha, outros US$1,9 milhões, 22,70%. Com Israel, outros US$951,4 mil.
O Líbano saltou uma posição e de quinto passou ao quarto lugar, dentre os paises que mais captaram produtos, somando US$281,8 mil, ou 3,34%. A Bélgica, com US$268,1 mil absorveu a quinta maior parcela dos negócios. Levando-se em conta o desempenho individual de julho, sobre o mesmo mês de 2007, a queda nas exportações chegou a 34,56%, passando de US$1,2 milhão (ano passado), para US$845 mil.