O programa de regularização ambiental garantiu ao município o cadastramento de aproximadamente 1.800 pequenas propriedades rurais junto ao CAR – Cadastro Ambiental Rural – que beneficiará os produtores na regularização ambiental. Diversos proprietários de fazendas com extensões maiores já realizaram cadastros, fazendo com que o município atinja 81% das propriedades inseridas no CAR, o que proporcionará ao município sair da “lista negra” do Ministério do Meio Ambiente, que fez uma lista dos 15 maiores municípios na Amazônia com desmatamentos ilegais.
A assessoria da prefeitura informa que Alta Floresta será o segundo município a eliminar as restrições por ter criado mecanismos para que o Cadastro Ambiental fosse feito a custos reduzidos para os pequenos agricultores.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Irene Duarte, a partir de agora, o município estará encaminhando documentos para o Ministério do Meio Ambiente e também para a SEMA buscando agilizar a avaliação dos documentos de Alta Floresta para que, já no início de 2011, as restrições seja eliminadas.
“Tivemos parceiros fundamentais para obter este índice em um tempo recorde, começamos em maio deste ano e neste período já conseguimos atingir este número, agradecemos ao ICV que destinou engenheiros, a secretaria de agricultura, a Unemat e também ao Sindicato Rural que foi uma extensão de nossa secretaria, todos tem a sua parcela de contribuição para essa conquista”, reconheceu a secretária. Os produtores ainda não fizeram o CAR devem procurar a Secretaria de Meio Ambiente de Alta Floresta o quanto antes. A partir de janeiro, a secretaria não fará mais o cadastro, pois manterá o trabalho de assistência técnica e também de acompanhamento aos já cadastrados.
Além dos donos das áreas regularizadas poderem obter financiamentos bancários, a retirada do nome de Alta Floresta da lista dos maiores desmatadores também beneficiará a economia local pois devem cair determinadas restrições impostas por importadores de produtos, beneficiando diretamente os setores que mantém a base econômica do município, que são a pecuária e o setor madeireiro.