Alta Floresta movimentou R$ 59 milhões com vendas de madeira em 2006 e ficou entre os quatro maiores exportadores do setor de Mato Grosso. De acordo com a Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema), 55% de sua produção foi destinada para exportação, movimentando R$ 33 milhões. Outros R$ 24,9 milhões foram negociados com outros Estados e R$ 1,5 milhão em vendas internas. As indústrias acabam beneficiando madeira extraída de várias cidades da região.
O município também foi responsável por 5,28% do montante gerado com vendas de madeira no Estado, durante o ano, perdendo apenas para Sinop, Juína, Aripuanã e Colniza. De acordo com o Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), mais de 40 indústrias atuam em Alta Floresta.
2006 foi considerado um ano de readequação do setor e de bons resultados, apesar das dificuldades encontradas. O segmento de madeira cerrada desponta no mercado com o cenário mais favorável, diferente do ramo de compensados, em que os preços não são os melhores, inviabilizando as exportações.
Esta realidade afeta toda a região Norte, que ainda concentra os maiores pólos madeireiros do Estado. Dos 10 municípios com maior participação na comercialização, sete estão no Nortão.