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Alongamento da dívida com governo federal dará alívio de R$ 150 milhões por ano para Mato Grosso

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O secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, estará em Brasília, para discutir o alongamento da dívida de Mato Grosso com a União. A negociação resultará em um alívio imediato no fluxo financeiro do Estado entre R$ 10 milhões e R$ 13 milhões por mês, aproximadamente R$ 150 milhões/ano. Cálculos da Secretaria Adjunta do Tesouro sinalizam que a a dívida que pode ser prolongada é de cerca de R$ 3 bilhões, sendo parte dela com a União e outra contraída com o BNDES, direta ou indiretamente (por meio do Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal).

A proposta do Governo Federal, que está chamando Estados e Distrito Federal para conversar, é esticar a dívida com a União, que foi renegociada pela Lei 9.496/1997, e conceder aos Estados mais 20 anos para pagar. Dessa forma, o vencimento para Mato Grosso passaria de 2027 para 2047.  

Já a dívida com o BNDES poderia ser prolongada em até 10 anos.  Os programas receberam recursos do BNDES via Banco do Brasil. Caso faça a opção pelo alongamento, o Estado ganhará mais dez anos para quitar essa dívida, com quatro anos de carência, período em que só haverá pagamento de juros. Essa negociação é possível para dívidas contratadas até 31 de dezembro de 2015.

A reunião será realizada na Secretaria do Tesouro Nacional e comandada pela subsecretária de Relações Financeiras Intergovernamentais e equipe. Além do secretário Paulo Brustolin, participam do encontro o secretário adjunto do Tesouro, Carlos Rocha, e a coordenadora de Gestão da Dívida Pública, Angélica Wandermurem Scheidegger.

A informação é da assessoria.

 

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