A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com a Vigilância Sanitária e o Indea, definiram esta semana um modelo de “selo de origem” que será implantado este ano na monocultura do município. Trata-se de dados que vão garantir a procedência e a qualidade dos produtos oriundos das atividades agropecuárias local.
Segundo o secretário municipal, Francisco de Moraes Filho, o trabalho de implantação deverá acontecer em longo prazo, pois para chegar ao resultado final os autônomos terão que passar por várias adequações, curso e palestras que vão permitir o acesso do produto ao comércio. “Uma equipe já está fazendo o cadastramento para que em seguida inicie as primeiras cobranças quanto à qualidade do produto”, explicou.
De acordo com o secretário, a idéia do selo é incentivar os pequenos produtores e proprietários de estabelecimentos comerciais a prestarem um bom serviço ao consumidor, com qualidade e segurança. “O objetivo é promover de forma responsável a qualificação do processo produtivo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos pequenos e médios produtores”, disse.
O modelo de selo de origem e qualidade serve para facilitar a entrada dos produtos no mercado, consequentemente agregando mais valor aos mesmos. O selo evita que os produtores sofram prejuízos. Da mesma forma, os consumidores também ficam protegidos, pois o selo é uma garantia de que o produto é realmente corresponde aos dados.