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Aeroporto de Tangará da Serra continua interditado

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A situação do aeroporto ou aeródromo de Tangará da Serra ainda não foi resolvida totalmente e o mesmo continua interditado. Na visita realizada no início de junho por integrantes do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego informaram que reconhecem oficialmente a estrutura de Tangará da Serra como de um “aeródromo”, e não como um “aeroporto”. Isso por que necessita de infra-estrutura bem mais complexa e adequada.

O mesmo está interditado desde o ano passado, mas já passou por algumas adequações para atender às exigências legais, embora ainda não tenha sido liberado. De acordo com o prefeito Júlio César Davoli Ladeia, na verdade o aeroporto de Tangará da Serra nem existia no mapa, a visão que os órgãos responsáveis tinham é que o mesmo continuava apenas cascalhado sem a pavimentação necessária. “O mesmo ainda não estava homologado, devido à falta de documentação. Todo levantamento já foi feito, inclusive já passou por três vistorias, mas ainda não está pronto para ser utilizado”, afirmou.

Um dos maiores problemas enfrentados, é que a área onde é localizado o aeroporto pertencia a 12 proprietários. A prefeitura já conseguiu legalizar a documentação com onze deles, mas segundo informações do setor de administração da prefeitura falta a documentação da área que pertencia a José Amando Barbosa, e o mesmo está viajando e ainda não foi possível legalizar a pendência. “É preciso unificar toda a documentação para dar sequência aos trâmites legais, sem esta parte que falta não é possível, inclusive o memorial já está pronto”, afirmou o secretário de infra-estrutura José Furtado.

Para dar sequência às melhorias do local, faltam ainda a construção de um estacionamento para as aeronaves; um local tipo área de embarque e desembarque, e outras benfeitorias. “O Governo do Estado já sinalizou a possibilidade de nos auxiliar nessas obras, mas ainda precisamos viabilizar outros recursos pois demanda um bom investimento”, explica Júlio, acrescentando que a parte de documentação básica era para ter sido feita em 1998, fato que não aconteceu.

Enquanto o Poder Executivo não conseguir unificar toda a documentação, não conseguirá liberar o aeroporto para pouso e decolagem de aeronaves e quem depende dele resta apenas continuar esperando.

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