A Associação dos Criadores de Mato Grosso realizou a primeira reunião com o setor pecuário em Cuiabá, para criar uma base representativa na região Centro-Sul, que compreende os municípios de Acorizal, Alto Paraguai, Arenapolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Cáceres, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Denise, Diamantino, Jangada, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Poconé, Porto Estrela, Rosário Oeste, Santo Afonso, Santo Antonio do Leverger, Tangará da Serra e Várzea Grande.
Representantes de sindicatos de todos os municípios estiveram presentes e ouviram o presidente da Famato, Rui Prado, explicar que “a Federação da Agricultura acolheu a Ampa (Associação dos Produtores de Algodão), a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja) e agora o mesmo processo está acontecendo com a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), depois que a diretoria e seus associados, abriram sua estadualização, para atender todo setor, principalmente, da pecuária de corte”.
O deputado federal Homero Pereira (PR) disse que a cadeia produtiva necessita de ter mais gente para a defesa do produtor, e essa preocupação foi constatada no diagnóstico da cadeia produtiva da bovinocultura de corte realizado no ano passado. “Criar uma nova associação ou aproveitar a experiência de 44 anos da Acrimat? Optamos pela melhor estratégia e a Acrimat deixou de ser de Cuiabá, para representar do setor com referendo dos pecuaristas”, explicou Pereira.
“A Acrimat está vivendo uma nova fase, com a missão de garantir a sustentabilidade da pecuária mato-grossense”, disse o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Candia de Figueiredo. Ele falou que a proposta é a de somar esforços para pensar nos problemas coletivos do setor que são muitos. Acrescentou que “esta é a hora de Mato Grosso virar a história de que os pecuaristas não conseguem se unir”.
O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, apresentou aos presentes o projeto de estadualização e explicou que Mato Grosso foi dividido em sete grandes regiões, onde cada uma deles terá seu representante. As regiões são: Centro Sul, Médio Norte, Noroeste, Nordeste, Norte, Oeste e Sudeste. A metodologia utilizada foi a do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola – Imea, para levantamentos de dados estatísticos. Os critérios para dividir o Estado em sete grandes pólos foram socioeconômico, edafoclimático (solo e clima); barreiras físicas (rios e serras) e logísticas.
As próximas reuniões já estão agendadas para Juara e Juína, dia 15; Sinop, dia 16; Alta Floresta, dia 17; Pontes e Lacerda, dia 20; e Rondonópolis, dia 21.