Os frigoríficos de Sinop começam a ser prejudicados pela paralisação dos serviços da unidade do Instituto Nacional de Defesa Agropecuária (Indea) do município. A paralisação das atividades aconteceu ontem em apoio ao protesto dos agricultores e agora os frigoríficos deixarão de receber animais para o abate, uma vez que os criadores só podem movimentar o gado com a Guia de Transporte de Animal (GTA) e esta é liberada pelo Indea. Em várias unidades do órgão, produtores e pecuaristas acabaram impedindo o funcionamento para reforçar os protestos contra a crise no agronegócio.
Só Notícias apurou em dois frigoríficos do município que os prejuízos serão muito grandes. Em um deles, que recebe cerca de 400 cabeças de animais por dia, R$ 190 mil diários deixam de ser movimentados. “Nós estávamos em férias coletivas, estávamos com nossos 200 funcionários parados, mas agora mesmo se a BR-163 for liberada continuaremos sem trabalho. E nossos prejuízos serão muito grandes”, explicou, ao Só Notícias, o gerente Marco Roberto Toló.
Outro frigorífico em Sinop, dirgido pelo empresário Milton Belincanta, deixará de receber cerca de 600 animais por dia e sua perda de faturamento diário pode chegar a R$ 600 mil. “O movimento é justo, eu apoio mas tenho que admitir que terei prejuízos, principalmente pelo fato de que ficarei com meus 700 funcionários parados”, afirmou, ao Só Notícias.
Ainda não existe previsão para que o funcionamento do Indea volte ao normal. Conforme Só Notícias já informou, nos municípios de Nova Olímpia, Rio Branco, Guarantã do Norte, Juara, Brasnorte, Campo Novo do Parecís, Lambarí do Oeste, Curvelândia, Cáceres, Castanheira, Pontes e Lacerda e São José do Rio Claro, as unidades do Indea também estão fechadas. Ontem, o Governo do Estado acionou a Justiça para que