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Soja volta a subir em Chicago e contrato novembro se aproxima dos US$ 10/bushel

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Após testar um movimento de realização de lucros e algumas ligeiras baixas, os futuros da soja trabalham com estabilidade no início da tarde desta quinta-feira (6) na Bolsa de Chicago. As cotações, por volta de 13h50 (horário de Brasília), subiam entre 0,75 e 4,75 pontos, levando o novembro/17 a US$ 9,99 por bushel.

O recuo é reflexo de um ajuste de posições dos investidores, após três sessões consecutivas de altas bastante consistentes, com ganhos acumulados de mais de 6%, como explica o economista e analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais.

“O quadro climático segue inalterado, com chance de aumento das temperaturas e chuvas menos densas e menos gerais nos próximos dias nos campos do Meio Oeste. A porção oeste da região segue como foco de atenção, com bolsões em estresse hídrico”, afirma Motter.

Segundo explica o agrometeorologista Bryce Anderson, do portal internacional DTN, “ainda há algumas divergências entre os modelos climáticos norte-americano e europeu, mas em geral, convergem sobre a pontuação de um sistema de alta pressão sobre o Oeste e Sudoeste dos Estados Unidos. E isso identifica um padrão de tempo quente e seco para o Corn Belt”, o que poderia provocar situações de estresse hídrico às plantações dessa região.

Nesse quadro, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe uma baixa de 2 pontos percentuais no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições em seu reporte semanal de acompanhamento de safras. O movimento ficou dentro das expectativas do mercado, que apostava em uma revisão de 1 a 2 pontos.

O boletim indica ainda 98% das plantações de soja em fase de emergência, mesmo número do ano passado e acima de média, e 18% delas em fase de florescimento, contra 9% da semana anterior.

Preços no Brasil

No Brasil, a leve alta do dólar frente ao real nesta quinta-feira – de 0,42% para R$ 3,307 – ainda dá espaço para patamares um pouco melhores serem praticados nos portos nacionais. Em Paranaguá, a soja disponível voltava a testar algo entre R$ 71,50 e R$ 72,50 por saca.

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