O mercado da soja na Bolsa de Chicago subiu por dois dias consecutivos de forma bastante expressiva e, nesta sexta-feira, realiza parte desses lucros. As baixas eram bastante tímidas na manhã de hoje, porém, e as cotações perdiam pouco mais de 1 ponto entre os principais vencimentos, por volta de 6h55 (horário de Brasília).
Dessa forma, o novembro/17, que segue como vencimento mais negociado nesse momento, valia US$ 9,84 e o março/18 já chegava aos US$ 10 por bushel. Apesar da leve correção dos preços na manhã de hoje, continuam correndo o noticiário internacional as informações de que o clima na América do Sul, principalmente no Brasil, poderia preocupar neste início de nova safra.
Neste 15 de setembro se finaliza o vazio sanitário em boa parte dos principais estados produtores e já há produtores com suas plantadeiras no chão para dar início aos trabalhos de campo. O negócio é saber, porém, se as chuvas chegam para possibilitar esse início de forma adequada.
Além disso, o Serviço Nacional de Clima dos Estados Unidos aumentou seu percentual de chance de ocorrência do La Niña durante o período de outono/inverno no hemisfério norte, ou seja, primavera/verão no hemisfério sul, de 25 a 30% para 55% a 60%. “O mercado vai manter os olhos muito atentos à essa questão do La Niña”, disse a CRM Agricommodities nesse momento em que o plantio argentino e brasileiro estão prestes a começar.
No financeiro, o petróleo recua ligeiramente – perdendo 0,10% em Nova York, enquanto o índice dólar recuava 0,20% para ser cotado a 91,86 pontos.