O mercado da soja recua nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago. As posições mais negociadas perdiam entre 6 e 6,50 pontos, por volta de 7h55 (horário de Brasília), com o novembro/17 sendo cotado a US$ 9,59 e o maio/18 a US$ 9,87.
Segundo explicam analistas internacionais, segue a pressão da colheita nos Estados Unidos – que avança bem em um cenário favorável de clima e trazendo bons números de produtividade nas principais áreas produtoras.
Ao lado dessa fator, a recente alta do dólar também pressiona as cotações não só em Chicago, mas nas bolsas americanas e entre as commodities agrícolas de uma forma geral. Desde o último dia 8 de agosto, o dollar index já subiu mais de 2% frente à uma cesta de principais moedas internacionais.
Da mesma forma, cresce o espaço no radar dos traders as informações sobre o clima no Brasil, e a melhora no quadro climático também ajuda a manter alguma pressão sobre as cotações. “As previsões climáticas seguem mostrando chuvas que serão muito úteis nas regiões mais secas do Brasil nessa próxima semana”, disse Tobin Gorey, do Commonwealth Bank da Austrália.
Ainda nesta quinta-feira, o mercado se atenta também aos números das vendas para exportação que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz em seu reporte semanal e, na sequência, os estoques trimestrais em 1º de setembro que serão divulgados nesta sexta-feira, 29 de setembro.
As expectativas do mercado para as vendas de hoje são de 1,8 a 2,2 milhões de toneladas para a soja em grão, de 50 mil a 100 mil toneladas de farelo e 0 a 20 mil toneladas de óleo.