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Soja: mercado realiza lucros em Chicago nesta 5ª

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Após consecutivas sessões positivas e uma alta acumulada de mais expressiva, os futuros da soja realizam lucros na Bolsa de Chicago na manhã desta quinta-feira. Os vencimentos mais negociados, por volta de 7h55 (horário de Brasília), recuavam entre 1,50 e 6,50 pontos, com o novembro/17 sendo cotado a US$ 9,88 por bushel.

Entrando no pico do mercado climático, a volatilidade no mercado internacional é bastante grande neste momento e, como acreditam analistas e consultores, ainda há grandes emoções vindo por aí. As previsões cilmáticas, afinal, seguem indicando um padrão de tempo ainda quente e seco para a o Oeste dos EUA e preocupa.

Nesse quadro, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe uma baixa de 2 pontos percentuais no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições em seu reporte semanal de acompanhamento de safras. O movimento ficou dentro das expectativas do mercado, que apostava em uma revisão de 1 a 2 pontos.

O boletim indica ainda 98% das plantações de soja em fase de emergência, mesmo número do ano passado e acima de média, e 18% delas em fase de florescimento, contra 9% da semana anterior.

Além disso, o USDA trouxe ainda uma nova baixa expressiva no índice do trigo de primavera nos EUA de 3%, com agora apenas 37% das plantações em boas ou excelentes condições.

Com essas novidades chegando aos traders, o mercado agora deverá seguir em busca de um equilíbrio, buscando definir novos patamares de referência nesse período de elevada especulação sobre o clima e previsões que, em alguns casos, são atualizadas mais de uma vez ao dia.

“Graficamente, o contrato de soja está tentando encontrar um nível de resistência. Ele rompeu os US$ 9,80 e chegou a se aproximar dos US$ 10 nesta quarta, que é um nível de resistência considerável pois “atrai” algum volume de oferta no mercado físico mundial, enquanto que afasta compradores que ainda não estão totalmente convencidos de que haverá uma quebra na safra norte americana”, explica o analista de mercado Miguel Biegai, da OTCex Group, de Genebra, na Suíça.

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