As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a semana em campo negativo. As principais posições da oleaginosa exibiam quedas de mais de 4 pontos, por volta das 8h24 (horário de Brasília). O novembro/17 era cotado a US$ 9,95 por bushel. Os demais contratos se mantinham acima dos US$ 10 por bushel, com o janeiro/18 a US$ 10,05 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, o mercado exibe um movimento de realização de lucros depois das valorizações expressivas registradas no final da semana anterior. As cotações subiram mais de 2% na semana após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) surpreender os investidores reduzir a produtividade das lavouras americanas e, consequentemente, a produção do grão na temporada 2017/18.
“O foco agora será no clima na América do Sul à medida que o plantio da soja e a temporada de crescimento progridem”, disse Water Street Solutions, ao Agrimoney.com. “A secura no Brasil continua sendo o principal risco e deve ser vigiada pelo mercado”, completa.
Por outro lado, o USDA ainda atualiza as informações sobre a colheita a soja nos EUA nesta segunda-feira. Até a semana anterior, cerca de 36% da área já havia sido colhida. O órgão também divulga o boletim de embarques semanais, importante indicador de demanda.